blog caliente.

6.2.07

I Kant You Not: those sheets. Lençóis.

O alonso sobreviveu à mudança. Sobrevivemos todos. Queremos lá saber dos nossos textos que já estão no lixo do arquivo? Não queremos, porque todos sabemos quais são os nossos. Ninguém quer, aliás. Os senhores não os distinguem? Não nos distinguem? Não?
Ora, distinguem, sim. Não sejamos tontos. E, caso não distingam, perguntem. Digamos que este blogue, como acontece todos os dias, conta a partir de agora.
Não importa, aliás. Nada disto interessa: são textos do blogame mucho, assumidos pelo autor que, mas isso ninguém duvide, reconhecerá sempre como seu o que escreveu, mesmo que assinado por outra pessoa.

Por falar nissso: o alonso veio aí falar, entre outras coisas, de tiros no pé. E afinfou logo um balázio no pezinho, está agora amputado dum hallux perfurado e sem possibilidade de reimplantação.

Contou ele assim:
Era uma conversa entre uma filha moderna, defensora do "Sim" e a Mãe intolerante, defensora do "Não". No fim, a filha pergunta à Mãe se caso ela (filha) abortasse, a Mãe a ia denunciar à polícia. Foi a única pergunta que ficou sem resposta (e assim acabou o tempo de antena). Eu terminava-o assim. "Não. A verdade é que não sei que crime, cometido por ti, me faria denunciar-te à polícia."

Denuncia-a um tio, o padrasto, a vizinha de cima, o antigo namorado, ó alonso. Que queres provar? Que mãe defende a filha desta maneira inútil, em que se esquece que não basta esta defesa, a dela, para os ataques restantes?

Deixa-te disso, alonso. Aliás, essa tua mãe teria respondido a um embrião avantajado, não confundas cantigas de amor com canções de embalar mórulas.

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