blog caliente.

11.12.06

Não me misturem as coisas com livrinhos

Por um daqueles acasos que sucedem (ou seja, fui lá e não me lembro porquê, ou não quero contar) eu já fui ao "Calor da Noite".

Jantava-se, lá. O trivial.

Na noite em que lá fui, jantei um bife com batatas fritas que estava bastante bom. O ovo estava, contudo, um bocado recozido. A cerveja estava boa, não gosto muito de cerveja, digamos que devia estar como de costume e que, erro meu, me faço acompanhar mal, muitíssimas vezes: ao jantar, seja o que for que se coma, ou se bebe água ou vinho. Cerveja é o "panaché" dos grunhos, "panaché" é a cerveja dos idiotas.
Ao fundo da sala, que era sobre o comprido, andavam uns senhores de fato a dançar com raparigas da minha idade, da minha idade na altura, tudo no maior respeito, visto daqui.

Tanto que pagámos a conta (éramos os cinco do costume, os cinco depois da urgência de "ser enfim médico, pá!"), e saímos sem bulício, saciados da fome que nos levara ali.

Quem ficou, ficou. Eu não fiquei, nem quero saber. Porque não fiquei. Ficaste tu? É lá contigo. Eu não fiquei.
Nem havia bola nesse dia, de maneira que misturas é, hoje como há vinte anos, quase como mistelas de "panachés": panasquices de babados sobre as mamas doutros.

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