blog caliente.

27.10.06

Tens razão, pá!

Concorrente desenvolta, parecendo jovem, arquitecta, "muito nervosa". Antes do jogo começar, explicou que andava contente e por que andava: percebeu-se que era "porque sim".

Depois, como pediu fácil, perguntaram-lhe se "alcateia" era um nome comum, próprio ou colectivo. Nome, já se sabe, é substantivo: importava o resto.

"Que era comum". Ninguém a demoveu dali, e esteve-se nisso de a demover tempos infindos, tão contente que ela andava e sabendo muito bem por quê: percebeu-se sempre que era "porque sim".

Era colectivo. Perdeu o concurso.
Saiu dali com o mesmo ar com que tinha entrado: "está bem, é colectivo, mas não deixa de ser comum, ora!, uma alcateia, para mim, na minha opinião, não é uma coisa do outro mundo!".

Não disse nada disto, que se escutasse; mas dirá, a quem a escutar. E há-de haver quem, escutando-a, a inscreva de novo, noutra merda qualquer de contentamentos.

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