blog caliente.

3.9.06

Auld Lang Syne

A penúltima etapa do regresso terminou na estação de serviço da Mealhada, um dos redutos nacionais do brunch de lancheira, disposto sobre as tirinhas de relva que rodeiam o parque de automóveis - ou mesmo em cima do betão engordurado, se tiver de ser. Retenho também na memória a imagem do octogenário que, assanhado e oportunista, beliscou imperceptivelmente a coxa da mulher que lhe passou demasiado perto, para mal dela e prevaricador gozo dele.

Ficou-me a lição; da próxima vez reprimo a gula. Secretos de porco preto, se degustados ao ar livre com trinta e sete graus (à sombra!), são indigestos. Corta-se a náusea com uma canja tardia, ontem foi o primeiro dia do resto da minha vida.

Amanhã será o segundo.
Agora falando sério: preferia não falar falando sério.(*)

Cheers. Com mazagrin.


(*) Adaptação (à balda) de um poema do Chico Buarque.

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