Ó pá, tens aqui um isqueiro, mas depois devolve-mo que só tenho este...
Sempre esta ânsia de servir, de ajudar, de informar.A ser verdade (eu duvido, porque soube por um jornal, mas às tantas foi) bem hajam, seus grandes filhos da puta.
Olhando bem para a focinheira de alguns jornalistas que conheço de vista, narradores potenciais dos factos que ajudaram a criar, ainda bem que a coisa não se passou por cá. Com estagiários da TVI, por exemplo. Porque a coisa era bem capaz de se passar na mesma e os reporteres ainda eram artistas para fazerem outra peça, "relacionada com a tragédia", sobre o "imenso tempo que os bombeiros demoraram a chegar ao local do sinistro e o excessivo peso do Estado nas corporações anti-ígneas".
O João Miranda, do "Basfémias" diria, directamente de dentro da sua cabeça - que é uma espécie de estúdio móvel com carências luminotécnicas -, que tudo não teria passado duma elementar poupança em quantidade de ignições, "até porque o tipo ia arder de qualquer maneira, mais cedo ou mais tarde, de forma que só se pouparam coisas precisosas, como o tempo e os recursos".
De maneira que devolvam-lhe lá o isqueiro.
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