Da brancura
Ontem pararam-me duas pombas muito brancas à beira da água. Não mostraram vontade de beber. Apenas de estar ali. Quietas.Não as quis lá, tenho de estátuas as doses já esculpidas, de maneira que promovi o acto de fazê-las voar de espantamento.
Agora tenho medo de ter espantado o Espírito Santo e uma prima qualquer dele.
De qualquer forma, não acredito em símbolos que chegam aos pares.
Se bem que acabei por encontrar um rato morto. Sozinho. Mas longe da água, muito longe. E não o vi chegar.
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