blog caliente.

1.7.06

Vamos lá a ver, então.

O Luís Aguiar-Conraria mandou-nos, por e-mail, este texto que me fez chorar, cerrar os dentes e, depois, sorrir de calma.
É um texto de Manuel Alegre. Muito bonito e muito bom. Vem no Público.

Fui espreitar e vi que o Luís não o publicou no seu blog. Eu gostava de perguntar-lhe se acha que faço bem em publicá-lo eu, uma vez que ele o não fez, ou se preferiria que nem se falasse nisso. Mas não posso, em tempo útil não posso. Ele há-de estar a vestir a camisola do Figo enquanto acaba uma tese qualquer, tudo a tempo de ver o jogo

Não sei se infrinjo alguma lei, sequer. Os nossos juristas residentes estão, ou em parte incerta (caso do Alonso) ou a preparar-se para sofrer até onde for preciso (caso da lolita).

Portanto, decidi sozinho. Se o Luís Aguiar-Conraria levar isto a mal, terei de lhe pedir desculpa e esperar que me perdoe. Se o Público me processar, terei de me calar e, em não podendo alegar desconhecimento de lei nenhuma que nos governe, alegarei que estava com uma fé de tal tamanho, uma vontade tão grande e, sobretudo, de tal maneira comovido que me não contive.
E pagarei o preço que for preciso, embora me pareça que o texto é de Manuel Alegre - e não do Público -, e que ele me diria "tem calma, menino!", se me visse em apuros.

Vai já a seguir. Antes do jogo que, mais do que ganhar, "temos de livrar-nos de perder".
Vai a seguir, vai à parte, porque as coisas que são muito fortes e muito bonitas não carecem de comentários introdutórios nem de notas finais.

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