Day by day
Eu sei que metade da população portuguesa que lê este blogue (ou seja, cerca de doze pessoas e meia) vai ficar aborrecida e, provavelmente, com toda a razão, vai desatar a incendiar viaturas estacionadas na via pública. Se bem conheço os nossos inúmeros leitores, aliás, penso que começarão por incendiar os próprios carros, antes de passar aos dos vizinhos. Cuido que arderão, esta noite, para aí vinte e duas carripanas. Algumas anteriores a 1986? Sim, algumas, sim. Talvez seis.Mas não.
Não, não insistam. Peguem lá fósforos e vão à vidinha. Andor.
Não. Já disse que não. Não falo sobre o episódio de hoje do E.R.
Eu, sobre isto, aliás, só volto a falar quando o Greene morrer. E vai ser em breve. E quando alguém admitir, chorando baba, ranho, outras secreções e, mesmo, insulina - e gratidão, já agora - que "a série sobre médicos que dá às terças-feiras, na 2, e que, afinal, não é só sobre médicos" é muito melhor do que qualquer outra série, sobretudo melhor do que uma que há aí, uma que é sobre gajas que se fingem desesperadas enquanto andam a ver se aproveitam, mas é, o restinho dos ovulozitos todos que ainda produzem, fingindo que não ligam muito a essas merdas.
Nem a merda nenhuma, by the way, day by day, está bem, não sei.
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