blog caliente.

28.6.06

Brittie

Eriksson said: “I strongly believe we will win. I’ve always believed that..."

O "link" levar-vos-á a um pasquim inenarrável onde, por exemplo, o Rooney é Roo, o Beckham é Becks, uma paneleirice pegada.

Gosto deste gajo. Do Sven. Para já, é, provavelmente, um dos únicos treinadores do mundo que não percebe a ponta dum apêndice calcario-marfinoide de futebol (Carlos Queirós, Artur Jorge e Luís de Campos são apenas mais três do mesmo género, mas em latino). Contudo, mesmo assim, lá vai levando a água ao seu moinho: chegou a seleccionador da Inglaterra, manteve-se uns bons anos no seu posto e - isto é muito engraçado - conseguiu a proeza de ir ser corrido de lá para fora, sim, que vai de vela não tarda nada, mais por não poder ver um rabo de saias sem lhe saltarem as lentes da armação por via da pressão dos globos oculares exorbitados, do que por ser um perfeito inepto para as coisas da bola.

A sério, acho piada ao tipo. Tem aquela polidez dos nabos de topo, que estão sempre com cagaço, a ver se não lhes topam o vazio educadíssimo, não é?, mas percebe bem o meio onde se movimenta. O tipo é esperto.

A Inglaterra tem poucos tipos verdadeiramente inteligentes. Os melhores alunos das universidades inglesas são, geralmente, bolseiros estrangeiros. Toda a gente sabe isso, embora eu não faça a mínima ideia se isso é verdade ou não: fiz esta afirmação, basicamente, porque me apeteceu.
Num país cujo QI médio deve rondar os 65 (mesmo quando fazem os testes psicotécnicos sem estarem bêbados, a guinchar o Rule Brittania, enquanto cozinham borrego estufado ou coisas à base de gordura estranha) o bom do Sven safa-se bem. Diz que vai ganhar, que acredita nisso, que sempre acreditou, essas coisas todas.

Acho que quando foi no Euro 2004 o homem também disse que acreditava de caraças. É um crente. Gosto de crentes. Gosto deste tipo de crentes. Gosto dele.

Gostarei ainda mais se as suas crenças tiverem o mesmo resultado que (quase sempre) tiveram, na maior parte dos clubes por onde passou. Excepto no Gotemburgo e no Benfica, na Lazio não me lembro, mas não vou agora ao google só por causa disso. Mas no Benfica estava o Toni no banco e havia o Chalana, acho eu, e na terra dele já não me lembro muito bem como foi que o tipo ganhou a UEFA, mas há sempre um dia em que os nabos ganham a taluda.

É disso, só disso, que tenho um certo receio. Mas pouco, palavra de honra.

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