Da pequena ciência
A Régua é razoavelmente boa, ainda, a prestar homenagens. Sobretudo póstumas. Lacrimeja fora de tempo, no tempo certo, na medida correcta.Obrigado (tu nem sabes, Beto Mendonça, que eu sei que foste: eu não estava lá, estava a escutar - em lugar de estar a dizer coisas que sinto - japoneses a dissertar, em mau inglês, sobre cancros do estômago, é a minha vida, tu bem sabes, da mesma forma que sei que foste lá - mas foste! - "entre teclados").
A Régua é como o país. Só não é o país porque é pequena. Mas, até nisso, é como o país. Não é o país mas é, de facto, mais coisa menos coisa, como ele.
Eu moro cá, na Régua e no país, pensem de mim o que quiserem, mas não se esqueçam de nada do que eu disse agora, que está aqui tudo. Tudo, menos o que ainda não disse. E que direi, mesmo que apenas me sussurre para não parecer que falo sozinho. Para não parecer, sim. Até disto tenho ciência, triste sina, deste falar assim.
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