blog caliente.

29.3.06

Interlúdio musical

Enquanto a lolita (e, provavelmente, o alonso fará o mesmo) esfrega as mãos para me degolar, eu deixo aqui dois pequenos apontamentos de reportagem. Sim, que eu, em catraio, dizia que gostava de ser jornalista, mas os meus pais ensinaram-me cedo que devia lavar-me todos os dias e tentar dormir descansado todas as noites; e eu tento, ao menos, andar lavadinho.

Bom.

1 - Hoje, enquanto almoçava uma sopa tardia, fui vendo aquele programa da Ana Sousa Dias, aquela senhora que, recentemente, o professor Marcelo dispensou - não admira, ele devia ter ali era um clone com controle remoto, o controle nas mãozinhas dele, do professor -, em que se entrevistava (e que bom entrevistado ele é!) um tipo dos seus 27-28 anos, velejador solitário e com tripulação, de seu nome Ricardo, filho do tipo que colocou o "E depois do adeus" no prato do gira-discos lá da rádio em que trabalhava, naquela madrugada que revolta, agora e desde sempre, as tripas ao "gungunhana da Madeira". Estive ali a comer a sopa e a escutar um tipo que gostava de conhecer e a quem gostava (sacana do puto) de fazer perguntas. Sobre o mar, sobre estar lá, sobre estar lá sozinho, sobre os medos e as conquistas dos medos. Julgo que se chama Ricardo Dinis, mas não tenho a certeza,

2 - Hoje, depois do Benfica, espreitei um circo em que participa aquele tipo que não se sabe bem se atraca de pôpa se de proa, nem mesmo se, sequer, atraca; o Castelo Branco, o ... enfim, esse.
Vi-o a lidar com elefantes, comentaram comigo que ele vai andar por ali uns dias e, sem desejar aos dignos proboscídeos circenses nenhuma maleita ruim, mantenho, desde hoje, uma secreta esperança. Uma espécie de "fétiche" que envolve a tromba dos elefantes e o plexo hemorroidário do execrável andrógino (se eu não estiver enganado e aquilo, afinal, não passar de mais uma she-male feia e decadente).

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