também
Os judeus melhoraram bastante desde o êxodo. Antes dele eram, praticamente, árabes. Depois disso, tirando aqueles que continuam a limitar-se a deixar crescer as suíças (eu não tenho nada contra isso, mesmo as suecas, aqui entre nós, devemos deixá-las crescer, mas um tipo deixa crescer patilhas, em sendo azeiteiro, não é?, agora suíças?) e a cabecear paredes com cara de azia, são fixes. Correram mundo, chatearam, lixaram-nos, queimaram-nos (a eles e a nós, a gente é que não sabia), ficaram diferentes. Gosto deles.Dos árabes, sinceramente, também gosto. Imagino-os a descer pela península ibérica abaixo, de chinelas e de espadas apaneleiradas, assim curvas, saiotes em desvario, a fugirem lestos, depois a atravessarem (a nado ou em pirogas) o estreito de Gibraltar, a chegarem ao Norte de África e ao Médio Oriente, ao deserto dali, a quererem ir mais para baixo aos "babadés" e os tipos da Africa Negra a dizerem "ó monhés, aí parou, andor pra cima, e é já!!" e eles a não poderem, que "para cima estão os Franj! os Franj!" e a ficarem ali, ali no deserto, e logo ali havia de haver "pitrol". E agora estão feitos, que quando faltar água ainda hão-de trocar 5000 barris de "pitrol" por uma ânfora de agádoizó, que chatice, isto há-de ser tudo da merda das chinelas.
Qualquer dia, se pudessem, invadiam-nos, mas são uns aganados, tomaram eles que não os invadissem mais a eles!, eles é mais atentados e controles-remotos, e desgraça em nome da religião. São assim, pronto. Há quem goste. Eu também gosto, eu até gosto muito.
Os árabes chateiam-me, mas gosto. Também.
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