Voilà, Douala!
Eu não sei dizer isto em árabe (por acaso sei dizer em inglês e francês, mesmo em espanhol, mas não digo, porque não vale a pena e porque defendo a minha língua - preciso dela con sus papillas) mas há-de haver quem saiba e, desconfio, isto há-de dizer-se (ou coisa parecida, com a mesma profundidade filosófica) no mundo árabe (sim, que ele há dois mundos, ou há mesmo mais, não sabiam?, isto dos mundos não é quando um homem quiser mas é como um homem quiser, pois é, pois é...) com o mesmo som de fraga a desabar num mar aguado e salino: "Chapuuuum!". E sai vaga.- Que é isto, caramba?! - perguntarão alguns leitores, já de chinela arreliada.
"Isto", calma, é isto, vai já: uma quadra de Eça que prova tudo. Tudo. Tanto prova tudo, que Eça a colocou na pena de Zagalinho, bravo e talentoso biógrafo oficioso (saiu-me aqui um rimar oleoso... olha, lá está, outro, eu nem descanso!) do pujante e majestático Conde de Abranhos, ex-futuro ministro da Marinha daquele mundo (lá está, outro mundo!, viram?):
Deus existe! Tudo o prova
Tanto tu, altivo Sol,
Como tu, raminho humilde
Onde canta o rouxinol!
Numa tentativa humilde de partilhar este modesto (porém certeiro e abrangente) pensamento com a Commonwealth - Cum'on, Wealth! - vou, seguidamente, traduzir o poema com a ajuda do Google, que é um amigo meu de Penafiel, Vasco Google.
God exists! Everything the test
In such a way you, altivo Sun,
As humble you, raminho
Where it sings rouxinol!
Pronto.
<< Home