blog caliente.

27.11.05

Da deriva da noite e do que é

"... na verdade é, também, um mundo que acabou".

Eu desconfio sempre das coisas que "também" são. Nunca são nada: não há nada que seja que seja "também", isso é paleio de cineasta que "também observa pelo ângulo mais obtuso do triângulo equilátero": não o há, é que não o há!

Nem é um mundo que acabou nem, sequer, é um mau mundo.
É muito menos mau, ao menos, que esse mundo novo, feito de mestrados e de "fuçanga", esse mundo dos eternos aprendizes profissionais. Esse mundo prenhe de homilias sobre "eu sou humilde e fiz-me pelas minhas mãos!". Não há punhetas dessas, assim potentes, caramba: não as há! Já as houve, isso sim! Você não vê a semelhança entre esses "injustiçados esforçados" e os bacocos que já nasceram com o jugo sacrista de transportar a pasta ao lente? Essas humildades feitas de costas bambas para tudo menos para o talento lutador do "culambismo"?

Você anda bem, Francisco José Viegas? O empenhamento fá-lo tomar a nuvem por Juno, as geadas por nevões, calorzinhos de ar condicionado por tropicais humidades?
Isto sem ressentimento, juro-lhe, sem qualquer classe (classe, logo eu, ora!), sem qualquer casta que não seja Susana. Lembra-se ao menos desta, ainda? Doces vidas...

View blog authority