Blogame mucho

pop

No fim da música fica o silêncio dos egos que já cumpriram a missão. E é sempre assim. À escala mundial, dentro de portas, o que nos une é pouco e durante pouco tempo. As causas são, cada vez mais, o espectáculo das próprias causas.
Até os pretinhos que morrem à fome choram, para meterem pena, com música e em câmara lenta. Como qualquer criança de qualquer cor, porque se pode enfeitar o choro e a morte de quem se quiser, da maneira que se quiser.
Perdoar a dívida dos países africanos é coisa fácil para os poderosos: eles não pagariam de qualquer maneira, não podem, que mais faz? Vai ser uma resolução que não resolve nada, já estava resolvido.

Purpurinas de cantores pop e de tontinhos pop, que gostam de cismar a música "para além dela".

posted by lolita @ 3:21 da tarde