Como se agora tivesse dado ao mal para se rir do bem
Fui buscar isto ao Ilhas, que apenas cita. E cito o Ilhas por ser a fonte, que não acedo ao Açoriano Oriental. Antes acedesse, também. Como acedo, com gosto, ao Ilhas.«Quem se atrever a defender em público o casamento, fidelidade, castidade, família e natalidade é considerado cómico e aberrante. Pior ainda , quem se arriscar a discordar do aborto, eutanásia, promiscuidade, pornografia e homossexualidade é réprobo e maldito».João César das Neves, terça-feira 15 de Março no Açoriano Oriental.
Eis um bom exemplo dum texto dicotómico. O bem e o mal, ali, bem definidos, por certeiro e nada manipulador escriba.
O casamento como contraponto do aborto, excelente mentira. A fidelidade brilhando, altiva, sobre a eutanásia, como se a fidelidade, assim do alto, se afastasse do dever supremo de ser fiel "sempre". A castidade (vá lá, aqui até se não vomita, pelo menos do ponto de vista semântico) reinando sobre a promiscuidade. A pornografia escarrada, como esterco que se atirasse à família e, sacrossanto Neves, no finzinho, essa estéril homossexualidadezinha, esse impedimento da pascal natalidade. Pois não é?
Não era isto? Então por que é que me parece que era mesmo? São os meus olhos? Pois sim...
Nos meus olhos cabe tudo o que vejo. E vejo ali dez coisas que não se arremetem umas contra as outras, muito menos aos quintetos.
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