Lições: as contas são no fim.
Os açorianos são uma espécie de trasmontanos rodeados de mar, em vez de ser de montes. O mar são as montanhas deles, o cinzento é igual ao nosso. Têm, a mais, o Pico, que é uma montanha imensa no meio do mar. Nós, isso, não temos. Devíamos fazer por ter, mas ainda não temos. Arranjamos "florões".
Mas eu estive lá, um ano de Açores chega para percebermos que aquilo não é a Madeira. A Madeirita. É muito melhor, muito mais bonito, muito mais difícil. Os Açores não precisam de Portos Santos para serem um arquipélago. Coisa bonita, gente boa, bonita, cinzenta, esperta, com olhos virados para fora. Besugos melhorados.
Há quem diga que ser cinzento é "bera". O tipo mais cinzento que eu conheço veste-se às cores, varia imenso de coloração, estuda-se imenso na sua pose de "colorido". Nem um camaleão varia tanto, muito menos por tão pouco. E não é "bera". É só assim, feitios de irrequietas criaturas.
Na blogosfera, os açorianos que "conheço" são estes. Não sei, sequer, se estão contentes ou tristes, mas eu estou contente e lembrei-me deles.
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