17.10.04
Há sempre, tem sempre de haver, uma maneira só nossa de ver as coisas.
Para mim, a Régua é um vinhedo que desliza, aos socalcos, da montanha até à estação antiga dos comboios. Uma estampa desbotada que se firma, moçoila louca (como uma ribeira de costas para o rio), nas casas velhas da rua dos Camilos. E que, acinzentada e clara, se enquadra no Douro que a faz sonhar que é um Porto pequenino.
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