A respeito do Sporting
Bom, falta respeito.Não andamos a jogar nada de jeito, mas o respeito é bonito. Não se desrespeita quem se ama a não ser quando se está desaustinado. E, mesmo assim, só para chorarmos a seguir, sem desculpa possível. Sei do que falo. É uma metáfora. Uma espécie de ratoeira para as emoções.
Adiante.
1 - Quando se decide cantar "Joguem à bola, palhaços, joguem à bola!" , que essa decisão cantadeira seja tomada em tempo certeiro. Durante a primeira parte, por exemplo. Nunca quando a equipa está a tentar, finalmente, galhardamente, tardiamente, jogar à bola, sem conseguir (às tantas merecidamente, pronto) que os deuses a ajudem. Nessa altura, mais vale o silêncio respeitoso e triste que o despeito revoltado dos impotentes de bancada. São como os outros, mas têm agora cadeirinhas.
2 - Quando um qualquer Xistra expulsa um jogador qualquer, por cair, sem ter sofrido falta óbvia, deve pensar na possibilidade de o jogador ter caído, pronto, apenas isso. Estraga um jogo, interfere no jogo (não digo que interfira no resultado, isso é outra conversa) este tipo de decisões autoritárias, que fazem equipas (quaisquer que elas sejam) ficarem apenas com 10 jogadores em campo por uma birra de pequeno juiz. Não é uma falta grave, o que Liedson fez. É uma criancice, de acordo, uma pequena falsidade, mas amplamente difundida, dependendo a sanção, apenas, do lado para que qualquer Xistra acorde nessa noite. Ou dia. Isto é que está mal, devia depender apenas do senso.
3 - A gente vai melhorar, tanto faz perder 6 pontos nos 3 primeiros jogos como perdê-los nos primeiros 21. É ir andando. Não calha nada bem irmos ao Rio Ave, que adquiriu o hábito de nos enfardar no lombo. E agora não dava jeito nenhum outra coça.
Nada que me tire o sono, eu gostei de ver algumas coisas, hoje. E sei muito bem de quem gosto. De quem hei-de gostar sempre, mesmo que lhe veja os defeitos todos em dias de desvario.
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