Póvoas
Não fui à Póvoa, senhor, que a Póvoa parece que já não me quer. Tantos e tão bonitos anos para isto! Coisas. Calores diferentes das nortadas que eu gosto. Miudagem.O nosso rodovalho há-se sair, quando calhar. Arranje-o! Amanhe-o! Asse-o! Chame!
Sabe uma coisa? Desde a nossa primeira desavença sobre os genéricos, aquele bate-papo entusiasmado de iniciados nestas coisas de escrever para dezassete leitores, aquela discussão que a gente teve, lembra-se(?) (a lolita condena-me por usar "a gente", um galicismo... prefere "nós" , eu dou-lhe razão, mas sai-me sempre assim...), entendi tudo: "este boticário há-de, ainda, provavelmente em Setembro, desaustinado, atirar-me às fuças com a história do emprego garantido dos médicos, com a sua perversa preferência pelo Sócrates e, suprema vingança, há-de garantir-me que, em podendo, "deitava" no Bush".
A única redenção para o seu "crime" é esta. Uma tri-redenção, aliás:
1 - Você mantém a quimera do rodovalho e arranja um, ao menos, para caber na cova dum dente.
2- Você vai aos Arcos no domingo, ver o Sporting ganhar ao Dupond&Dupont , e rejubila.
3 - Você continua a ser desassombrado.
Se assim for, tudo lhe será perdoado, você penetrará o reino das boas-aventuranças de martelo-pilão galénico em riste, você garante um amigo. Mas não pelo martelo, abrenúncio, guarde-o!
Até lhe basta a 3, digo-lho eu.
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