Machismos
a) O meu cursoFoi, salvo erro, o segundo na história da Faculdade de Direito de Coimbra em que entraram mais mulheres do que homens. Eu, por mim, não me queixei;
b) O meu primeiro julgamento
Presentes: A juíza; a delegada; a funcionária judicial; várias advogadas estagiárias; homens só mesmo eu e ... o arguido; Também neste caso não tive razões de queixa; se bem me lembro, gostei do perfume da colega que se sentou a meu lado.
c) O meu escritório
Tirando eu, é só mulheres. Uma delas (att: segue-se momento de ultramachismo) é minha. E não me sinto mal nem isolado. Pelo contrário.
Em conclusão: Desconfio que o sistema de ensino, ao colocar barreiras críticas na fase em que os alunos têm entre 15 e 17 anos (altura em que a maturidade masculina é muito inferior à feminina), funciona de modo a criar o predomínio das mulheres na faculdade, com inevitáveis consequências no acesso a determinadas profissões (p.ex., 90% dos candidatos à magistratura são hoje, segundo me disseram, mulheres).
Insisto: Não me queixo. Isto pode vir a provocar "embrulhos" do ponto de vista sociológico. Mas ... as mulheres que os resolvam.
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