Isto, nem nos sonhos mais loucos da Maria Teresa Horta.
O título:Defendidas quotas para travar entrada de mulheres nos cursos de Medicina
A inquietação:
O crescente número de mulheres a entrar nas faculdades de Medicina está a causar apreensão entre alguns sectores da classe médica e das próprias instituições de ensino.
A identificação, avant-guarde, das razões:
O bastonário sabe que, "com o actual sistema de acesso aos cursos de Medicina, entram mais mulheres do que homens" nas faculdades. Para isso conta muito, em seu entender, o facto "de as estudantes terem mais juízo e estudarem mais do que os rapazes".
A luta contra a discriminação:
Em relação à criação de quotas para os estudantes de Medicina, "no abstracto", o bastonário mostra-se "contra, porque as quotas parece sempre que são para defender um ser inferior".
A solução para o pudor masculino:
Quanto à questão do eventual embaraço sentido pelos homens quando consultam uma urologista, Carlos Arroz [do SIM] contrapõe: “E as mulheres que vão a um ginecologista?”
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