De templates e outras coisas ...
Os meus amigos andaram mexendo em coisas que não sabem e tornaram este blog quase impossível de ler para mim (ficou uma palavra por linha o que, atenta a verborreia que aqui impera, torna a página mais longa que o papel higiénico da Scottex que o cachorro desenrola pela casa toda).Se calhar é por eu usar um Mac, se calhar é porque se querem ver livres de mim e não sabem como hão-de fazer.
Mas ainda não foi desta. Brincando com as "preferências" do meu "pugrama", descobri modo de não usar o vosso template e de ler isto como deve ser. E por isso ainda me arrisco a aqui escrever.
Achei piada ao ar circunspecto do Sampaio no final da taça (escusam de desmaiar de espanto: eu não vi o jogo, vi o telejornal). Devia estar a pensar "este gajo está aqui está em prisão preventiva e estas imagens vão ficar para a história". Enfim, pôs a Maria José de permeio ....
Vi também as conferências de imprensa dos treinadores. O Camacho esteve bem. O Mourinho merecia ser "terraplanado". É por causa de gajos assim que eu detesto tudo o que tem que ver com o futebol.
Parece que foi revista a Concordata. Segundo o cabeçalho de um jornal, a a anulação do casamento católico passará a funcionar como decisão de divórcio e será reconhecida também para efeitos civis. Se isso é o que merece a primeira página, parece-me pouco: hoje um divórcio (por acordo) obtém-se num mês, não é preciso estar à espera da decisão canónica, mesmo que se queira obtê-la. A Igreja Católica, nessas decisões, costuma ser um bocadinho mais demorada.
E - que raio - trata-se de apenas de uma medida de "comodidade", igual à que já vigora para os casamentos. Em Portugal, quem queira casar pela Igreja está apenas dispensado de passar depois (ou antes) pela Conservatória do Registo CIvil para também ficar casado perante o Estado.
Com tanta "colaboração" entre o Estado Português e o Vaticano (eu tinha escrito "Santa Sé", mas depois o pessoal daqui chamava-me beato) qualquer dia o pessoal convence-se que o divórcio na Conservatória também dissolve o casamento católico ... e chama "Sr. Prior" ao conservador do Registo Civil ...
Enfim, lá terei que ler a notícia toda para perceber se esta revisão da Concordata produziu alguma coisa verdadeiramente importante. Tipo a equivalência total entre a Igreja Católica e as outras confissões religiosas. Isso sim era importante e merecedor de atenção. "Amigo não empata Amigo", e o tratamento preferencial da Igreja Católica não é bom nem para esta nem para o Estado. " A César ... " (vocês sabem o resto).
O Iraque está um caldeirão. Se os USA e "coligados" sairem de lá de qualquer maneira deixam milhões de pessoas entregues a uma chacina fratricida. Se não sairem, revelam uma postura neo-colonialista. Assim, têm que sair num prazo razoável. E deixar aquilo nas mãos de quem?
Hoje li que (os USA) não obstarão à instauração de um estado teocrático, género Irão. Desde que assim vote o povo iraquiano.
Revelador realismo. Antes uma teocracia (não taliban) organizada do que uma anarquia sanguinolenta. Sempre é melhor as mulheres não votarem do que andarem (elas e os homens) a matarem-se uns aos outros durante os próximos 20 anos.
Isto agora fez-me lembrar o martírio de Angola nos últimos 30 anos e a palavra de ordem "nem mais um soldado para as colónias" que há 30 anos por cá se dizia. Há gente que não aprende ...
Mas calo-me sobre esse assunto senão mudam outra vez o template e aí é que eu só com caracteres chineses é que consigo escrever aqui.
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