Os miseráveis de Maio (*)
Faz hoje um ano que o Martinho me morreu, alumiando-me a madrugada no seu clarão de morte.As noites cálidas dos meus Maios terão sempre o cheiro do seu perfume de despedida, uma angústia sossegada de quem se vai embora mas deixa aromas de alívio.
Hoje sei, bem melhor que há um ano atrás, que o Martinho nos sossegou a ambos, quando me morreu. Custosa paz.
(*) - Em memória do Martinho. Quem quiser saber mais dele, está aqui.
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