Presas...
1 - Eu tentei ler Tolkien. Umas três vezes. Mas a verdade é que aquilo não se deixa ler. As letrinhas saltam de personagem mitológica em personagem mitológica duma forma que me enjoa o neurónio funcionante. Admito, aliás, que o problema seja meu, porque o meu filho mais velho gosta. E só tem 14 anos. Agora que reparo nisso tenho de o chamar à razão: da próxima vez que me disser "eu agora ando a ler Tolkien", com ar de iluminado, atiro-lhe com o livro de matemática à caixa craneana e mando-o fazer inequações. É mais leve que os do barbudo, o livro de matemática...2 - Eça de Queiroz disse, de Camilo, que "era, talvez, o escritor português que mais palavras conhecia do dicionário". Brincando, claro está, com o facto de Camilo nunca ter sido capaz de dizer em público o que escrevinhou na alva margem duma obra do poveiro: "brilhante". Entretenho-me a pensar o que não diria Eça de Saramago. Ou de Antunes. Ou de Tolkien.
Hoje, por ser sábado, não me apetece falar de sacos sem fundo, palestinianos, inglesas, judeus ou deusas da Vogue (é uma revista com poucas gajas nuas, aliás).
Mas do DVD do Rui Veloso falo: vou ver se o arranjo.
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