The spur of the moment
Não me parece nada que Chavéz, o mais actual e bisonho out-put da globalização da democracia e do sufrágio universal se ajuste bem ao epíteto "índio americano". Um ditador eleito e sustentado no petróleo venezuelano não faz pendant com o paradigma do indígena do mundo ainda por explorar (ou explorado pelo primeiro mundo) que dá o grito do Ipiranga.
Além disso: mais do que mandar calar o índio, o rei desceu do pedestal e irritou-se. Ao irritar-se, perdeu a pose de cera. Ao perder a pose de cera, brotou-lhe de dentro um "por qué no te callas?". E eu pergunto: há alguma coisa mais pró-democrática do que isto?
<< Home