blog caliente.

12.11.07

esguichos de besugo

Eu já sabia que estas duas coisas iam acontecer. Ambas.
Uma já está um bocado recessa, que é aquilo do pacto de dez anos proposto pelo chefe do maior partido da oposição ao chefe do governo (e chefe do maior partido, isto em termos da mais recente introdução de papéis nas urnas - leia-se por urna "recipiente mais ou menos sacro para cadáveres derivados eventualmente da celulose ou, em sendo a ranhura mais larga, tipo tampa, eventualmente do carbono"), que eu vim aqui dizer que devia haver mas era uma guerra civil sem explicar mais nada, porque também não me pagam para isso.
Pois bem. O Pacheco Pereira em vários locais e oportunidades e o Sousa Tavares no Expresso (e, eventualmente, entre duas zagalotadas numa perdiz) já explicaram. Descobriram foi com dias de atraso que ali estava uma merda para explicarem. E não estava. Era só dizer: "O quê? esta merda? foda-se, guerra civil!". Mais nada.
Esta é minha. Ninguém ma tira (sem pagar bem).
A outra coisa é o enervamento do rei de Espanha com o tipo da Venezuela. Eu calei-me (a lolita não conseguiu, mas eu calei-me), nem falei nisso, porque já sabia o que ia acontecer.
Há mentes que passam a vida a pensar, coisa de que não podem acusar a minha porque meto-os logo em tribunal por difamação. E há, dentre essas mentes, algumas que passam dezenas de milhares de minutos por ano (pode dizer-se assim, embora também se possa dizer dezenas de milhar de minutos por ano ou, mesmo, colhões de tempo) a definir muito bem quem são os filhos da puta e as anjolas suas mães.
Há muita gente assim, que passa o tempo nisto. Eu também leio blogues.
Bom. No caso vertente (porque o caso verte, de facto) o que eu quero deixar aqui escarrapachado é que foi, exactamente, de algumas mentes que já decidiram e vêm escrevendo e vociferando há muito tempo (ou então andam a fingir peremptoriedades que não sentem, o que pode ser sempre sintoma de gula pela sodomia ou por outra espécie de fruta) que o Chavez é um refinadíssimo sacana montadíssimo em refinarias, que brotaram os "poréns" do costume.
Eu sabia. Foi desta estirpe neuronal cumulativa e um bocadinho alternadeira que nasceu o velho ditado popular: "não batas no meu filho da puta, sim, que é meu, é o meu cabrãozinho particular, que senão eu readopto-o logo aos beijarocos!". Ou, em intelectualês corrente, "ele é uma pústula, como eu sempre disse, mas é "também", visto de certa maneira - deve ser visto de cu -, um nativo interessante".
Como é que ficou o Braga?

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