Eles partem?
Discutimos abundantemente, nos primórdios, como se todos andássemos a desbravar terra, a marcar posição, a definir espaços. Esgotado o big-bang e serenadas as hostes, passei a acompanhar com atenção a actividade Vilacondense. Apreciava-lhe, por exemplo, o orgulhoso portismo optimista. Lia-lhe os textos de inspiração demasiado liberal para o meu gosto, que por isso renegava de seguida. Por outro lado, descobri no Dupont um dos melhores descritores (não te chamo crítico porque, nos tempos que correm, essa qualificação só com muito boa vontade é elogiosa) de (bom) cinema que já li.Há todas estas razões - até aquele irritante neo-liberalismo - para que este grand finale não seja definitivo. Pode manter-se um blogue com a serenidade de só o alimentar quando o autor lhe sinta a falta. Pode-se, até, pô-lo a hibernar em sabática. Por tudo, esperemos que eles regressem. Eu acredito que sim.
Um abraço desta colega de curso, Dupont. E noto que, quando nos reencontramos por causa do Longe de Manaus, ainda não tinhas o bigode que ostentas na foto...
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