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28.4.06

Declarações

Tenho de confessar umas coisas. Escusava de ser agora, mas lembrei-me.

Em 1978, na Argentina, o primeiro Mundial de que me lembro a sério, estava pela Holanda.
Em 1982, no Mundial de Espanha, estava pela Itália. Logo que soube que ia jogar com o Brasil, caramba!
No de 1986, torci pela França. Desde o apito inicial do desafio contra os canarinhos.
Em 1990, pela Argentina. Memórias de 1986.
Em 1994, já não me lembro.
Em 1998, seguramente, pela França outra vez. E com azia ao Brasil, desde cedo.
Em 2002 assumi, claramente, a minha opção: todos menos o Brasil. Lixei-me.
Em 2006 já não vou a tempo de mudar: que ganhe qualquer um, menos o Brasil. E diz-me a lógica que vou lixar-me outra vez.

O Brasil possui a maior colecção de contentinhos que conheço. E olhem que conheço muitos, mesmo cá. Têm os melhores jogadores do mundo, mas têm nomes maricas. E (excepto o Emerson e mais dois ou três), trejeitos de maricas. Como o Cristiano Ronaldo. E os adeptos têm, também, peneiras de maricas: Kaká, Ronaldinho, Cafú (e até tiveram um Vampeta!), Pitú e Xipangui (estes dois últimos fui eu que inventei), são nomes estrogénicos. E a massa adepta de Ronaldões e Ricardinhos, que canta "mata, que roubou", que grita "rouba, que tem" que se cala no silêncio do "canta, que disfarça mais", essa massa mole e peganhenta, não ajuda muito aos meus gostares.

Espero fervorosamente que se lixem.
Não me levem a mal. Alguém tem de estar contra eles, assim logo de caras, para isso eu sou bom, que seja eu.

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