blog caliente.

29.4.06

Claro, já se sabe, nomes inventados.

Outra coisa (reparem como sou bom a estabelecer discordâncias entre o sujeito, que é singular, e o complemento directo, que é plural: é já a seguir) que eu acho que retive dos brasileiros meus contemporâneos na Faculdade foram estas duas: todos eles pareciam fanáticos da capa e da batina, nas reuniões dos "arturinhos"; e todos eles adoravam, ali sentadinhos, cantar o fado.

Depois, nas horas mortas, apareciam nas tertúlias "anti-queima" - onde havia gajas melhores e eram, relativamente, apoucados por elas - a querer armar "ao Che-pequeno"; e entretinham-se, entre eles, nas catacumbas capoeirentas do Porto, a dizer que o fado era uma merda de portuga.

Não há quase nada que um brasileiro não faça melhor que toda a gente. Mesmo ser hipócrita.

Um dia conto-vos a história do Cláudio Santos. Mas hoje não.

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