Esguichos de besugo
O governo lá vai governando (ah! a difícil governação, meu Deus!) e a oposição de direita (leia-se o PSD, ou seja, os confrades quase iguais ao litro e, já agora, leia-se também o PP, os mais pequenitos, que também não são muito diferentes dos outros dois excepto no fenótipo, que é mais confrangedor, embora se tenham especializado mais como hienazinhas, uma espécie de viabilizadores de carne podre "à babugem" da babugem - leia-se, por segunda "babugem", carne podre, já agora - dos outros) está a confabular. A contar espingardas. Não para se opor melhor, que não se opõe a nada de jeito, mas para "se posicionar". Para já, posiciona-se de cócoras. O PP é mais de cu alçado, mas isso tem sido sempre, sobretudo desde que tem lideranças alternativas.A oposição de esquerda não sei, não tem feito congressos, nem grandes tropelias. E, mesmo que os fizesse, acho que lhes ligava o que ligo a estes: poucachinho.
Uma vez que o discurso das oposições (todas) parece aceitar como primado insofismável e, provavelmente, insuflável (com as nuances inerentes à histeria pontual do histérico de serviço), que é a economia (essa ciência que se autonomizou das restantes ciências da restante criação porque, não tendo originado a fome, a perpetua às bolinhas, e soube insinuar-se como indispensável à criação inteira, como se fosse ela o ar que a criação respirasse, mas não é, não é, o rei vai tão nu como vai sempre nu um rei, que é isso, um rei?!, por isso a criação cada vez mais a detesta, à economia, mais aos seus arautos e chulecos, não o dizendo alto porque ainda é cedo) a nossa nova mãezinha, eu, que gosto pouco de madrastas, afirmo aqui, neste lugar sacrossanto e ainda livre (e, no dia em que não for, passarei à luta armada, tenho ali uns tacos de baseball que são fixes), que as oposições e o governo não passam, evidentemente, de aleivosas ajeitadinhas mas muito anancásticas, muito "sempre a fingir missão, de coxa aberta".
Sou amigo de alguns economistas, parente (acreditem!) de um ou dois, gosto de outros que nem sequer conheço, mas deve ser porque nenhum destes, dos que agora falo, empunha a economia como se fosse uma cruz, um crescente, uma espada, um estandarte maior que o que se enxerga, uma bala de oxigénio para quando aperta o peito.
Viva o Sporting. No fundo, era isto que eu gostaria que retivessem.
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