paneleirices ...
Quer-me cá parecer que neste blog se anda a dedicar muito tempo e massa cinzenta à problemática das orientações sexuais "alternativas", sua catalogação e etiquetagem, bem assim às reacções que tal problemática provoca nos mnais diversos estratos da sociedade.Tirando isso, fico a saber que já devia ter ligado ao besugo há que tempos e que a lolita não me liga nenhuma. É a vida.
Antes de mais, quero dizer que na semana em que fui de castigo para o Algarve quer-me parecer que um Fritz qualquer me fanou o telemóvel. Espero que lá na Deutschland dele lhe sirva de muito. Mas voltei a ficar sem a porra dos contactos telefónicos dos meius amigos, a quem peço o obséquio duma chamadita. É chato, mas da última vez que tentei pelos meus meios descobrir um telefone fui parar à casa errada e fiz figura de tonto.
Não é que o não seja, mas já agora dispenso demonstrá-lo a desconhecidos.
Adiante ... ou para trás, regressando ao tema em título. Eu cá não sei nada disso de catalogações de maricas. Eles e elas existem e não sou eu que lhes vou negar o direito de se-comerem-se com pessoas do mesmo sexo. Cá para mim, estejam à vontade. Escusam é de me chatear a mona por causa disso. Eu também não os chateio por gostar de mulheres, e não ando por aí a defender que a consagração legal do dever de fidelidade no casamento constitui uma agressão do Estado à autodeterminação sexual dos cidadãos e das cidadãs "matrimoniados".
Eu sei ... eu sei ... não tem nada a ver. Mas se esgaravatarem bem no que escrevi, talvez encontrem "qualquer coisa" que tem a ver ... quiçá(?).
Assim, acho o seguinte: os/as gajos/as que se ...... como e com quem quiserem! Eles e os heterossexuais também, que também são gente! E, no que respeita especificamente aos homossexuais, até podem casar (de qualquer maneira é pelo Estado, o que é que vale isso se se descontar a papelada que fica assinada e os emolumentos que ficam pagos? Alguém me diz?). E podem também divorciar-se! (leia-se aqui novamente o parêntesis anterior).
Na verdade, acho uma chinesice que a lei não lhes permita esses pequenos luxos. É só com eles, nem sequer envolve o problema da eventual afectação por terceiros (como seria o caso no que respeita à adopção).
Isto, está claro, no que respeita ao Estado, que deve ser por definição um "albergue espanhol" nestas questões. No que respeita a cada um de nós, é mais "cada um sabe de si e de como reage perante uma pessoa ou um par de pessoas que aconteceu ou escolheu ser homossexual". E nisso, como em tudo o que envolve relações humanas, não há respostas unívocas.
Dito isto, passemos com brevidade por um outro assunto que tem provocado alguma prosa: O Soares e o Cavaco.
Do Soares pouco tenho a dizer. Nunca gostei do tipo.
Do Cavaco, também pouco tenho a dizer. Nunca gostei do tipo.
Mas há diferenças: Um foi uma nódoa governativa, sendo no entanto mestre no jogo da política. Como PR deve ser bom para fazer mais umas jantaradas no Aviz e umas presidências abertas. O outro foi o melhor governante desta desgraçada 3ª República (o que não é dizer muito, considerando o nível médio das alimárias que nos governaram de 74 até hoje), mas é uma nódoa no que respeita ao jogo da política. Como o PR não governa, não sei o que que para lá iria fazer.
Dou-lhes 50%-50%. A ambos. E não sei se votarei.
Sempre vosso,
Alonso.
PS - Se eu fosse de esquerda votava no Alegre. O gajo ao menos acredita no que diz, o que é mais do que se pode dizer do Soares. Como não sou, não votava na mesma, mas isso agora não interessa nada.
PPS - Ah, e mais uma coisa ... eu ao Manuel Monteiro não sei se emprestava o carro, e aliás acho que ele não o aceitava. Mas ao Alegre emprestava de certeza.
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