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12.7.05

Novas lendas de besugo

Um empresário de sucesso perguntou a um génio (que se esforçava por sair da lamparina, mas estava atrancado no gargalo) por que raio havia terroristas. O génio, camuflando a Uzzi atrás das costas, respondeu que devia ser por haver, nos homens, grande capacidade de causar e de sentir terror.
"Ora, isso não é resposta!" - protestou o empresário, irritado.
"Não?"- espantou-se o génio, apontando a Uzzi ao empresário de sucesso.
"Não, porque eu chamo a polícia e tu vais preso!"
"Preso já eu estou. Tu é que, ou me tiras daqui, ou levas uma rajada nos cornos. O que acontecer depois deixa de te preocupar, entendes?".
"Não! Parvo!".
O génio acabou por lhe dar apenas uma rajada curta, transformando o encéfalo do empresário de sucesso numa gelatina definitivamente extrínseca.

Como isto se passou num deserto qualquer pouco visitado, foi Miguel Sousa Tavares que acabou por encontrar as ossadas do empresário de sucesso. Não viu lá lamparina nenhuma. Donde se depreende que o génio terá sido preso e a lamparina confiscada ou, em alternativa, que o génio detinha parte da razão e a terá levado com ele, à sua razão, pelo mundo fora. Ou que, pensando bem, Miguel Sousa Tavares terá mentido. Estando o génio a treinar, já, às ordens de Cu-Adriano, sem brincos nem turbante. E a lamparina, já devidamente polida, na sala de troféus do estádio do Dragão.

Por falar nisso, com a devida imodéstia analítica que tão bem me caracteriza (é isso e o latir), ainda bem que o Dragoscópio reconsiderou e desistiu daquela ideia peregrina de encerrar, vender, trespassar, mesmo dar, o "estaminé fumegante".
Fica-se melhor assim, bolas.

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