Sorrisos pequeninos
Ela sorriu. Pedi-lhe, ela sorriu. É normal, não é?E eu, que lhe pedi sorriso, sorri também, depois: sorrio agora.
Não devia sorrir, eu? Fica mais parvo, o meu sorriso, por lhe ter pedido que sorrisse? E se lhe agradecer, a ela, o meu sorriso? Fica ainda pior?
Pois bem, que fique, então. Porque aqui fica ele, o meu sorriso grato e calmo de besugo calmo e grato.
O meu amigo sobreviveu à desfeita: manda dizer que a música é muito bonita e que também tem dúvidas sobre isso da intemporalidade. É mais esperto que eu, mas isso eu já sabia.
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