Blogame mucho: No elevador é diferente

12.5.05

No elevador é diferente

Já se sentiu abandonado, de repente, por toda a gente, mesmo por aquela gente de quem, já magoado, não esperava nada há muito tempo?

Já? Venha cá. Deixe-me dizer-lhe que o entendo. Não que tenha passado pelo mesmo, coitado de si: se eu lhe confessasse igualdades destas você ainda pensava, às tantas, que eu era uma merda igual a si. Ao menos semelhante.

Não que eu não seja uma merda igual a si, note. Ou, melhor dito, merda semelhante. Mas ambos temos de manter aquela noçãozinha saudável de estarmos a olhar um para o outro, olhos nos olhos, pode ser, mas cada um fixando os olhos do outro "do degrau de cima" da mesma escada.

Sim, tem de ser a mesma escada para valer a pena. E tem de ser de cima para não chorarmos.