Ó besugo: discordo!
Dizes tu: olha a novidade!Clarifiquem-se as coisas: o PR tem o dever de se manter equidistante perante uma disputa eleitoral em que partidos ou pessoas vão a votos. Coisa bem diferente será referendar uma questão de interesse nacional que carece de consulta popular. Não há que assegurar isenção ou equidistância face a dilemas de consciência. Não há favorecimento, lícito ou ilícito, quando se emite uma opinião sobre uma questão política, social, ética ou económica. Mau seria se o PR estivesse impedido de dar opinião sobre as questões colectivas. Se assim fosse, mais valia chamar-lhe, apenas... árbitro.
A equidistância é apropriada para as questões menores: as das garantias de imparcialidade face a pessoas ou instituições. Não se adequa, nem sequer é desejável, nas questões éticas. E a questão da IVG não se confunde nem com os partidos que a defendem nem com os partidos que a condenam.
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