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15.1.04

Ala Arriba

Bom, era o nome dum clube de Mira, que não sei se ainda há, mas eu habituei-me a ouvir a expressão "Ala Arriba" na Póvoa e em Vila do Conde. Por motivos que não vêm ao caso, tenho profundos laços emocionais com ambas as cidades. Mais com a Póvoa, ainda hoje local de veraneio anual dos meus pais e tios. E, mesmo que as férias me venham apontando outros destinos, não se passa um ano sem que visite a Póvoa. E a Vila do Conde, da Póvoa, vai-se a pé. Ou de bicicleta, em passeio familiar.
Durante o ano passado, infelizmente, passei a ter um familiar directo (irmão do meu Pai) sepultado em terras poveiras. Depois de se ter encantado por poveirinha, há muitos anos, na Póvoa viveu, lá procriou, lá passeou o seu grande corpanzil de professor primário bom e antigo. E lá foi a enterrar, na terra que era dele por adopção e que passou a ser ainda mais nossa. Depois de doença prolongada que muito nos debilitou na estrutura familiar. Mais este laço, se não houvesse outros, fortes e antigos, na memória.
Não tenho nada de útil, para já, a acrescentar à polémica benigna e amigável que os Tipos de Vila do Conde e o Boticário iniciaram. Sou, contudo, enfiado aqui no Alto-Douro, um observador atento das duas cidades gémeas e rivais. Que não se misturam mais porque parecem, de facto, vistas daqui,"imiscíveis".
Exactamente, uma vez sem exemplo, estou de acordo com os manos Dupond & Dupont (isto não se repete, livra!): é-me difícil imaginá-las "juntas", mesmo que as pressinta separadas apenas (ou fundamentalmente) pelo tempo que vão demorar a juntar-se. Talvez me engane...

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