Oferece-se bicicleta
Eu esforcei-me por reler tudo o que escrevi sobre propinas na Faculdade de Medicina. Sobre formação de médicos e investigadores. Sobre genéricos. Sobre farmacêuticos. E li o que escreveram Dupond et Dupont acerca de mim, do que eu penso, da minha falta de capacidade de resposta. Da minha dispepsia de sportinguista condenado ao sofrimento e à pirose. Da minha falta de estatura argumentativa.Reli tudo.
Eu lamento muito, mas não tenho nada a acrescentar ao que já disse. Desculpem esta fraqueza (ou franqueza, se calhar a fraqueza e a franqueza andam de braço dado pela blogosfera), mas não sei juntar um hífen ao que já disse, porque disse, muito simplesmente, o que pensava. Sem querer mudar uma vírgula ao pensamento de ninguém, nem um acento circunflexo altero ao meu.
Podia vir aqui dizer que o Sargenor é um singelo placebo, o fabuloso aspartato de arginina, e brincar mais um bocadinho com o Dupont. Podia, até, mostrar-me ofendido. Eu receitei-lhe Xanax, que é um honesto, disseminado e socialmente aceite ansiolítico; e ele sugeriu-me um placebo para a bacoquice esclerosada que, de forma leviana, me pressente (foi Dupond que lho confidenciou, certamente). "Ou um placebo ou um genérico", vejam vocês daí as mangas alternativas que este pano dava... mas que não dará.
Eu leio o Aviz, que é o blogue dum barbudo de Chaves (fez lá o Liceu, pelo menos, o Pité contou-me) e ele, sem o saber, é no que dá escutar as conversas dos outros, chamou-me à razão.
Adoce-se a blogosfera, até na discordância. Adoce-se a vida, sobretudo.
Mais um auto-golo? Pois que seja. Tenho baliza que sobeja para qualquer Beto.
(Como o Sporting ganhou, hoje não ponho links).
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