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15.9.03

Vítor Manuel Afonso Damas de Oliveira

Caramba, morreu o Damas. Um grande foda-se para a morte em geral, para a morte do Damas em particular.
"Grande defesa de Damas!", ouvi isto tantas vezes, no rádio de pilhas, puto que eu era!
O Damas era um sonho de menino, que defendia bolas impossíveis numa altura em que os impossíveis ainda eram acessíveis, até para mim, um caixa-de-óculos a começar a adolescer.
Depois cresci e aprendi que os homens são todos pequenos perante a inevitabilidade do seu destino. E que só se perpetuam na memória de quem, antes de morrer também, os relembra.

Eu hei-de ser sempre um leal, incondicional e anónimo admirador do Damas. Caramba. Morreu tão cedo. Tão cedo que eu assisti.

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