Preto e branco e mar e azul e cinza e verde, sempre mais verde
Anda agora uma novela na TVI que decorre em São Miguel. Misturam-se imagens do Pico e do Faial e da Terceira? Muito bem: decorre nos Açores.
Mas é em São Miguel que se entretece a trama: eles misturam tudo, as Furnas com as Sete-Cidades, a Gorreana com o chazinho dos Câmara - mas é lá.
Não se nota é nenhum esforço para, sequer, imitar o sotaque micaelense.
E era um bom trabalho de actor.
Não se pode pedir isso a reformados dos morangos com açúcar? Nem sequer à Helena Isabel?
Está bem. Mas deve haver actores em São Miguel, sem ser o Medeiros - que nem é actor, nem tem sotaque -, capazes de fazer melhor do que esta seita de micaelenses frouxos e feitos à pressa, provenientes do continente lísbio.
A hospedeira da SATA é um desastre, parece que está de cinco meses e tem olhos de burra.
Bem, vão os canadianos todos. O Vingador, o Perdoa-me Mas Não Te Entendo, a Puta Velha e a Filha da Puta Velha. E a Solnado, enfim, como bicho. E o Campelo a fazer de mau - novidade!
A Sofia, essa, a que não é Aparício, quando aparece, parece sempre que vai tocar aquela merda dos "olhos d'água": vomita-se. A velha "abuela" que toca piano parece uma ema com uma ablação de sessenta e oito por cento do encéfalo. Ou por aí.
Vou ver isto. Não passo já sem isto. O homem sem cabeça há-de ser o Granger, o Rodrigues da Joana, a morcona inexpressiva da outra novela que eu via.
E vejo a minha antiga rua todos os dias, que mais quer um homem das ruas inteiras da sua vida senão repisar calçadas?
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