blog caliente.

20.3.07

Para que não se pense que isto é à balda e que não sei quê

Problemas vários, que envolvem uma reflexão séria sobre o que é a blogosfera e - embora menos - a vida, têm feito deste blogue uma coisa mais inútil e inactiva do que uma prótese auditiva sem pilhas colocada num rim hidronefrótico, ainda por cima com intenção correctiva.

Pela minha parte, nunca mais escreverei nada que não me seja ditado pela sensatez. Pela minha sensatez, evidentemente, que é bastante grande e competente. E, já agora, também pelos bons costumes. Que são, por definição, isso mesmo.

Haverá, e isso será notável e notório, uma inflexão reflectida nos meus escritos. Serão, a partir de hoje, mais contidos e pensados. Serão repensados. Ruminados. Ou seja, nunca mais escreverei directamente do folhoso.

Dito isto, começo por afirmar que Paulo Portas é um ser que não me merece a mais pequena confiança nem consideração, um ser extremamente detestável, e que, ainda por cima, devia apertar mais um botão da camisa - ou dois, vá, dois era melhor - quando fala às massas com ar de esgrouviado. Isto porque é, por um lado, desprovido de músculos peitorais e, por outro lado, praticamente raquítico. E parece ter ali, na zona da quilha, pêlos finos. Pouco adubo, fraca vegetação? Sinceramente não sei.
Além de que - e isso seria ao menos interessante do ponto de vista etnográfico - não tem sequer cara de cigano: mas é um dos piores que eu conheço e olhem que eu até conheço muitos ciganos bons.
Muitos não, pronto; só alguns. É como tudo.

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