blog caliente.

20.10.06

"Não, que as pessoas depois baralham-se..."

"Até porque, analisando o português, interromper significa suspender, é algo que supõe uma continuação, mas o aborto implica sempre um fim"

O Nuno Melo, independentemente do aspecto um bocadote alternativo que tem, é um castiço inenarrável. Aquilo parece um discurso de coelho da Duracel parido para dondocas, feito consultando - exaustiva e esotericamente - a gramática.

Tipo "se me acontecer um coitus interruptus por moleza deixai-vos estar em posição, que é já a seguir".

Está bem, está, ó Nuno. A gente já sabe que não foi uma nega voluntária: nunca são.


Desfazendo tontos, que é preciso desfazer os tontos duma vez: " Miguel viu a sua vida interrompida, após ter sido trucidado por um comboio. A família de Miguel está contente, apesar de tudo, porque leu a gramática de Nuno: interromper supõe uma continuação".

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