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8.10.06

Los de allá

A lolita aborda o sonho de Castela como se Castela tivesse ainda um sonho, ou como se fosse capaz de ter um.
Castela não tem sonho nenhum desde que Cervantes acordou y se fué de muerte. Desde que a Guerra Civil acabou. Desde que Figo saiu de lá para a Berluscândia. Desde que tienen gonzalez, aznares y zapateros.

A Espanha, aquilo das moscas de Castela com o resto à volta, é um país de parolos cheios de trotil e de pastilhas, com a mania de misturarem no mesmo raciocínio (racio-qué?) tomates e inteligência, tudo no mesmo frasco roto, quando se sabe, desde que alguém escreveu "Os Filhos de Torremolinos", que a um espanhol há-de faltar, sempre, o que sobeja a um português.
O que nos sobeja a nós, agora? Nada.

Isso não os enriquece a eles. Não os "enrica". Vão ali acima, a meia hora daqui, à raia, perguntar. Van allá a preguntar si no es así. "Que no nos enrica". No les enrica. Pois bem, nem a nós nos empobrece. A joder.
Yo me cago, además, para los de allá*.

* com dois "eles"; atenção à grafia, ó muslims da bosta.

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