blog caliente.

13.9.06

Olha ele! Viste a dialéctica?

- É uma guerra. Ora veja...
- Não é. É terrorismo. De facto, se pensarmos...
- É uma guerra. Basta ver que o centro do mundo mudou! E que...
- Não é nada. Isso é um disparate... O senhor sabe lá onde é o centro seja do que for!
- É! É uma guerra civilizacional!
- Não é! Isso nunca!
- Está bem, é uma guerra com um componente civilizacional...
- E o componente religioso? Hem? O senhor esquece-se...
- Eu não me esqueço de nada!
- Esquece-se do flhadaputismo e do dinheiro!
- Ora o dinheiro, só cá faltava o dinheiro!... Isto é uma guerra e um filhadaputismo, isso concedo...
- É terrorismo! E não concede nada, o senhor não conc...

(Maria da Lucidez Integral, blogger e sibilinamente sibilina, entre outros doutoramentos em pragmatismo visionário com características retrospectivas, intervém para fazer luz na discussão, bradando, assertiva e enfadada - é uma mistura explosiva em certos meios - "que os chineses não se explodem", causando pasmo geral pela sua brilhante recolocação de premissas, isto porque, de facto, pouca gente deverá lembrar-se de ter visto um chinês a fazer isso, a explodir-se, embora seja certo que alguns frequentadores de restaurantes chineses já tiveram ganas de fazer explodir um ou outro chinês; mas espantando, realmente, fundamentalmente, pela recolocação das premissas nos carreirinhos, facto notório sobretudo para os amigos e para algumas crianças grandes que gramam premissas recolocadas, quase mais nada)

- Isso é que é!
- Não é!
- É.



Tens razão, alonso. A actual análise fenomenológica é tão fastidiosa e redonda que, quando acabar de se arrastar (de rebolar, melhor dizendo) já haverá poucos fenómenos para analisar: eles irão acontecendo, o que acontece muito aos fenómenos, alheios à fenomenologia aplicada.

Eu votava em ti para mandares, sabes? Mas palpita-me que não quererias mandar legitimado por mim, nem por ninguém, talvez apenas por sete alminhas (contando contigo), e ias matar-me por passar o tempo a olhar para ti de lado, ias fartar-te de mim, fechar-me a revista, isso tudo...

Bem revindo e retoma ambas as coisas: a paixão, a vontade, a paciência. São três coisas, portanto não posso dizer "ambas"? Olha, desculpa lá, mas tu é que te esqueceste da vontade...

Um abraço.

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