Ontem vi o Brokeback Mountain
É errático. Hesita entre o elogio do amor idílico e o da masculinidade clássica, embaraçada (e contrafeita) pela inegável homossexualidade.
É preconceituoso. Pinta-se um Wyoming bucólico e sereno, intencionalmente contrastante com o Texas boçal e intolerante.
É subversivo. Há-de ser o primeiro filme heterofóbico da indústria cinematográfica americana.
E é, enfim, entediante. Por nenhuma daquelas razões.
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