Ao ataque!
De passagem, espreitei a interpelação dos "cruzados do PP" ao MNE.
Pelos vistos, a rapaziada esteve inflamada, obrigando o MNE a proferir isto, já encostado às cordas:
"É preciso diálogo de civilizações, é preciso promover a paz e não um ambiente de tensão. A não ser que comecem a pregar que o que é preciso é resolver o problema à chapada".
Tenho para mim (gosto desta expressão, empresta a qualquer opinião um intimismo de relicário, de coisa pia, mesmo de pio...), tenho para mim, dizia, que é mesmo à chapada que a malta do PP quer resolver os assuntos todos.
De resto, basta olhar para alguns dos seus deputados para percebermos que, por detrás dum discurso firme, está sempre um cabedal respeitável, uma expressão nada fugidia, uns pulsos enérgicos dados à peleja, uma apetência guerreira que, devidamente enfeitada de cruz sobre armadura, faria troar clarins e destroçar infiéis, aos solavancos, um je ne sais quoi bélico que nos faz ter a certeza, mirando-os, de que, se fosse com eles, aquilo era mas era tudo à caqueirada!
Eu botei ali em cima alguns. Eles são mesmo assim, palavra de honra, eu confirmei em alguns sítios, até no lugar oficial do partido; a sério, são. Falta-lhes só a armadura, tal a pujança latente que ali está. Mas acho que ainda não tiraram os retratos de farda, não arranjei, peço desculpa. Ficam estes.
(Claro que não coloquei o Pires de Lima, esse destoa, tem queixo; nem o Telmo Correia, porque já toda a gente o conhece; nem o Nuno Magalhães, mas esse foi só porque não arranjei fotografia, caraças, em arranjando é logo, esse é logo!)
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