Esguichos de besugo
O Altino, agora, está aqui. Não percebo por que se mudou: mude-se para onde se mudar, o Altino será, sempre, mais do mesmo. E muito bom, quase sempre. Quase sempre parecendo "à bout de souffle", respira largo.Mas está aqui, agora, e eu já estou farto de lá ir ter pelo link do "fodido" (ele sabe que o conhecemos assim, até ele já o disse em tempos, o Altino é "o fodido"; que o Altino pode fazer trinta e sete blogues que há-de ser assim, para sempre, e ainda bem, mesmo que a ideia dele não seja essa, quando se muda: muda-se, mas não muda; nesse aspecto é como o João Tunes, outro andante que tal).
Já a história do V.P.V. me parece de decisão indiscutível: ao antigo mentor do MASP (excelentes crónicas escreveu ele, naquela altura; e mais tarde, relembrando esse tempo, reescrevendo-se na mesma crença que, agora, parece causar-lhe a azia costumeira das crenças ocasionais) sei muito bem onde o hei-de ler, quando quiser lê-lo. Ele é que não sabe (nem ele, nem a C.C. e S.) onde me há-de ler a mim. O prejuízo é meu, eu sei, que pago os jornais para o ler. Mas prefiro pensar que a infelicidade dele, não sabendo onde me ler a mim, ainda por cima de borla, é mais profunda. Donde se depreende que, por uma questão de decência e de antecedência (nós já cá estávamos), seremos recíprocos se acharmos que nos apetece, em lhe apetecendo - antes - a ele.
Finalmente, decidimos acabar com a campanha. Já acabou. Já lá está, no sítio, o mono auxiliador, o comendador encomendado da comenda encomendada, no posto em que o puseram, o sargento de costumes.
Fica, apenas, o "Alargar a Cidadania". Para o que der e vier e, sobretudo, pela música, que é bonita e resume quase tudo. Além do que acrescenta. E do que deixa ficar aceso enquanto não se apaga.
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