blog caliente.

22.9.05

Façam telemóveis com correntes e aloquetes, sim?

Pelas minhas contas já gamaram dezoito telemóveis ao Alonso. E ele fica sempre sem os contactos dos amigos, sinal inequívoco de que não mantém uma lista actualizada (um "back-up" em papel) com os referidos contactos. Isto traduz duas coisas: há imensos ratoneiros e o Alonso, para além de guiar mal karts, não é um homem previdente.

Saudando o seu regresso às lides (o Alonso ainda não disse"bom fim de semana", o que significa que poderemos contar com ele até sexta-feira, espero eu) não consigo evitar dizer-lhe isto, sobre os homossexuais e sobre Lilliput:

Eu bem te entendo: façam lá o que quiserem, casem-se e descasem-se pelo civil - o estado - mas não os deixemos adoptar crianças.
Estou de acordo. Atavicamente, sem outra justificação que não seja o "uso e o costume", sem saber de sociologia e de sociopatologia mais que um cisco. Parece-me estranho. Não fui educado assim, custa-me aceitar isso. Admito este ferrete que me apoucará.
Mas custa-me mais saber de crianças sem família, tendo conhecimento de casais (homem-mulher) que, não podendo ter filhos, querendo tê-los, gastando-se inutilmente (há casos desses, infelizmente para eles e para todos nós) em tentativas infrutíferas de fertilizações "alternativas", não se dispõem a adoptar por motivos egoístas, que contrariam a própria essência da sua vontade de ser pais.

Prefiro, por motivos que aceito sejam discutíveis - mas de que não consigo abdicar - que uma criança tenha um pai e uma mãe (mesmo que adoptivos). Admito, por outro lado, que entre não ter pai nem mãe presentes, porque se revelam "objectores de consciência" neste particular, possa ser vantajoso para a criança ter dois pais (ou duas mães), ainda que "com sexualidade alternativa", sobre este negrume "de não ter ninguém".
Gostava de te ler sobre isto, alonso.

Sobre Soares e Cavaco, como sabes, não falo. Não ligo à política. Falo nestas coisas "lilliputtianas" aqui porque a lolita me paga 5 euros por texto. Ela acha que este blogue deve ter um gajo chato, eis-me! Claro que, desses 5 euros pagos à peça, ela recupera uma pipa de massa nos impostos, ao abrigo da lei do mecenato.
Cavaco foi um bom governante, sem dúvida, dizes tu; apoiou, mesmo, uma ministra que iniciou a delapidação do SNS, ao cercear a formação de médicos baseada em contas que deve ter feito de cabeça. O que, no caso dela, é como se me pedissem a mim para recitar Cesário Verde de memória.

Ora diz lá, amigo, sobre isto, qualquer coisa. E lá terei de te telefonar, evidentemente: só que, a julgar pela tua "estória", me atenderá um alemão qualquer. A quem perguntarei por ti, obviamente: "Ó Fritz, seu larápio, seu Ferreira Torres em versão bávara: passa-me ao Alonso e é já!"

Um abraço.

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