blog caliente.

7.7.05

Renas

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Esta fotografia dava para muitas coisas. Como qualquer instantâneo dá. Tenho algumas fotografias minhas que não resisti a legendar, em tempos, às gargalhadas. Dessas gargalhadas que damos quando nos dá para nos rirmos de nós, sabem? Não as mostro porque os senhores iam rir-se também de mim e eu, isso, suporto menos. O riso dos outros pode sempre vir de esguelha, como a saraiva que ladeia os plásticos das estufas, se os não pode furar. Não, não mostro.

Mostro esta e prefiro pensar que a senhora Rice alude, entre o indicador e o polegar mimosos, em lugar de a outras minudências, à pequenez das nossas vidas. E quero crer que se refere aos comprimentos, que as grossuras das vidas são mais importantes e querem-se medidas a palmos. Ao menos.
E eu gostava de desejar, já agora, a toda a gente, uma vida grossa. Uma que fosse espessa, poderosa, limpa, bela e leve na sua grossura satisfatória... e sempre curta.

Feliz Natal. E que as renas apaguem os incêndios, se for possível. Andar aí a puxar trenós pelas alturas sem derramar, ao menos, a bexiga, não me parece normal.

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