Rock in Rio
Mentira, não é nada "in Rio", é ali para os lados das alfaces. Ainda bem, de facto. Ó sorte! Já pensaram se se têm lembrado que o Douro também é rio? E o Corgo? Mesmo o Varosa? Ó sorte, outra vez!Ainda bem, também, que há a SIC radical. A gente educa-se.
Ontem, apercebi-me da existência deste grupo de indivíduos, que se chamam Slipknot. Aqui, os senhores explicam o que aquilo é, assim mais ou menos.
Ora aprendam:
"São nove homens com nove máscaras diferentes mas, segundo os próprios, com um objectivo comum – dominarem o mundo. Fortificados com um arsenal de sons intensos, saturado com gritos, percussões, repetições calcinantes, sampling, ruídos agressivos e melodia, a música sinistra dos Slipknot provoca emoções que vão desde a provocação até ao completo terror".
Pois é. Pelo meio também se sentem emoções como nojo, irritação, risota pegada. E uma insidiosa vontade de lhes enfiar postes de electricidade na ampola rectal, profundamente e sem lubrificação, até encontrarmos uma justificação credível para aquela histeria de maricas "pseudo-metálicos". Não precisei de explicar aos meus filhos por que motivo aquilo é bosta, porque eles já tinham sentido o cheiro e desandado dali.
Antes deste grupo de "alternativos", tinha desfilado outro grupo de média dimensão metálica e reduzida dimensão sináptica, chamado Sepultura.
O público e os artistas destes espectáculos têm um denominador comum: estão fascinados pelas posturas de "bend over". Ou seja, de forma mais ou menos síncrona com os porradões que os grunhos do palco ribombam nos pandeiros, os grunhos da plateia baixam a caixa córnea (e as capilaridades adjacentes) quase até ao soalho, alçando o nalguedo. Isto deve ser um ritual iniciático qualquer, pleno de significado cultural, mas à primeira vista tem qualquer coisa de apaneleirado. E à segunda vista, também. Eu depois desliguei.
Slipknot&Sepultura. Se eu mandasse, era já: juntos e "ao morto". Que requiem!
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